Por apesar dos pesares, acreditar nas pessoas e sobretudo, no amor. Por não correr feito menina boba quando uma chance aparece, só porque eu fico pequena diante da grandeza dela. Por reconhecer meus erros e aceitar os outros como são. Desculpa por ter minhas ideologias e não ir pela cabeça de ninguém. Desculpa se, mesmo diante da barulhada lá fora, eu ainda prefira ter um espaço aqui dentro. Por ter meus amigos, mesmo que contando-os nos dedos. Desculpa por fazer de qualquer lugar, um papel. E anotar, em meio a atropelos, minhas divagações. Por gostar de gente maluca, esquisita, de gente engraçada, de gente de bem. Desculpa por expôr o que eu penso, sem me importar com o que os outros pensam ou deixam de pensar. Por saber a letra de cor das bandas que poucos conhecem. Por preferir, às vezes, o privilégio de estar só e - ao mesmo tempo - acompanhada: com os livros. Desculpa por acreditar no dia de amanhã. Que o sol vai aparecer e, com ele, um dia melhor vai raiar. Por ser essa junção de menina e mulher e pensar e ser grande. Desculpa se o que me faz o bem, te faz mal. Por ser assim, como eu sou mas ninguém pode ser.
Aghata Paredes
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