Olhando a foto, foi quando eu descobri que tua ausência inda doía e o tempo que passou não me serviu como remédio. E a minha paciência foi inútil e todo desapego incompetente. Eu me desvencilhei de livros, cartas e bilhetes e me desmemoriei por algum tempo. (Quis tanto ter você, depois silêncio). Mas nessa noite estranha em que ensaio versos, só vem tua falta à tona... E eu desamarro um pranto que eu sei tão antigo...
(Desculpa essas palavras com cara de choro: ainda há reticências...)
Marla de Queiroz
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