Vou aqui descrever uma "nina" interessante
Que não é discreta, nem mesmo elegante
Mais é simpática, carinhosa e dedicada
O que a faz ser bastante amada.
Essa mulher singular sou eu, a Ábbiah,
A “anciã”, a “nerd”, a “CDF”, a “sábia”
A “amiga”, a “maliciosa”, a “complicada”,
A garota que diz não mais vive “xonada”...
Mas deixando de causo, eu vou falar,
Viver “xonada” certamente não dá
Pois enquanto correspondida, até que vai
Mais se muda a história, ai, ai...
Chorar por homens não faz meu tipo
Se quer, eu quero, se não, não insisto
Amar pode ser bom, sofrer não é
Se não dá mais, já dei no pé.
Já iludi bastante?! Fui mais iludida!!
Quebrar a cara?! Faz parte da vida...
Vivo o momento, é esse meu lema
Para cada lágrima eu teço um poema.
Posso ser boa, até ficar ruim
Se não aceita, "sorry baby", mais sou assim
Entre erros e acertos vivo a vida
Às vezes odiada, às vezes querida...
Garota “responsa”, “moleca” mimada
O que é a vida? Não sabe nada...
Pra’lguns é a chata, pr’um outro a amiga
E nessa contradição vive meio dividida...
Entre vitória e fracassos, alegrias e tristezas
Separações e abraços, facilidades, dureza
Vou seguindo na estrada, trilhando o meu caminho
Sei que nessa caminhada vou traçando meu destino.
Criança desengonçada, mulher cheia de desejos.
Quem hoje me esculacha, amanhã quer meus beijos
Moleca rebelde, menina atrevida
Vai pintando a vida tornando-a colorida
Tenho pra cada dia uma máxima diferente
Muitas vezes tenho ideias que as pessoas não entendem
Sou uma tia amorosa, uma filha desnaturada
Pro vô neta carinhosa, pr'os tios sobrinha folgada...
Pra cada situação tem um ponto de vista
Vive no mundo como se fosse turista
É solidária, mas também é egoísta
Não importa qual a música, lá está ela na pista...
Em momentos antenada, em outras obsoleta
Passo, em um minuto, de lagarta a borboleta
Garota normal, porém diferente...
Ora “cabeça”, ora uma inconseqüente...
Quando quer algo, mergulha fundo
Se não consegue, acabou-se o mundo!!...
Mais tal qual namorar o brinquedo da vidraça
Depois que consegue, já não acha graça.
Não é do tipo sem personalidade
Até que tem muita, pra tão pouca idade...
Porém é uma “nina” de muitas facetas
Sabe ser séria, mais também dar piruetas...
Do tipo de gente sempre alto astral
Gosta do bem, não vive no mal
Ama sorrir, viver sempre feliz
Reconhece... Que da vida é aprendiz.
Joga sempre com todas as cartas
E se não gostou, ela não disfarça
Tem personalidade, tem opinião
Suas palavras são sempre ou sim, ou não
De gênio conciliatório, sempre tenta amenizar
Mais o que tem pra dizer nunca deixa por falar
Falando com educação, discutindo com classe
É sempre diplomática, não há quem não ache...
E neste impasse, vai escrevendo sua história
Não gosta de muitas honras a Deus cabe toda a glória
É sempre muito bacana e rodeada de carinho
Assim, nas adversidades dá sempre um jeitinho...
Nem sempre correta, nem sempre direita,
Às vezes moderna, outrora careta.
Uma mulher que tem defeitos e qualidades.
Às vezes moça da roça, outras, mulher da cidade...
E essa sou eu, imensamente contraditória
Que aqui deixou um “pouquin” de sua história
Às vezes em primeira, outras em terceira pessoa
Espero que gostem (mesmo não sendo tão boa...).
Mas se começa é assim...
Com momentos bons e ruins,
Com rimas simples e complicadas
Contando histórias tristes e engraçadas
E aqui termino minha “biografia”
Nada que me permita um lugar na Academia
Por isso eu agradeço quem leu até o fim
Deixo um “xêro”, um abraço, e de brinde um “bjin”!!
Assim findo eu mais um poema
Busco agora um novo tema
Inspiração não pode faltar
Agora, no entanto, estou indo deitar...
Sei que no final, nem tudo importa,
O Deus que fecha a janela, deixa aberta uma porta
Um pouco de brincadeira não faz mal a ninguém
Zelo, risos, fantasias... Nada custam também.
A amizade e o amor, podem crer, cai muito bem!!
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